Confira as novidades tecnológicas da semana

da Folha Online

Entre os últimos lançamentos de tecnologia no país, destacam-se uma webcam que acompanha o movimento do usuário e pode ser usada para transmitir vídeos pela web e um antivírus para proteger os micros de mão.

Para os fãs de games de corrida, há um volante que vem ainda com pedais, caixa de marchas e sistema de vibração, que aumenta o realismo de jogos.

Outra novidade que deve chegar ao país em abril é a câmera digital D-540, da Olympus. Apesar de voltado para iniciantes da fotografia digital, o modelo é equipado com bons recursos, como zoom óptico de 3x e resolução de 3,2 megapixels. Confira:

Canon LPB-3200
A nova impressora da Canon, a LBP-3200, é voltada para o mercado corporativo ou para aqueles que têm escritórios em casa e precisam imprimir muitas páginas por mês. A velocidade máxima de impressão é de 18 ppm (páginas por minuto) e a bandeja é capaz de armazenar até 250 folhas. O modelo pode produzir até 10 mil cópias por mês e tem garantia de 1 ano. Compatível com Windows 98, Me, 2000 e XP.
Quanto: R$ 1.299
Onde: www.canon.com.br

InFocus LP540
O projetor LP540, último lançamento da InFocus no Brasil, foi criado para apresentações em salas de reuniões ou auditórios. Um dos destaques é a conexão wireless com notebooks e computadores. O aparelho tem também uma tela de LCD (cristal líquido), para ajustar brilho, contraste, entre outras opções. O software ProjectorNet, que acompanha o produto, permite gerenciar e resolver problemas na projeção.Quanto: Sob consulta
Onde: www.infocus.com ou 0/xx/11/5535-3626

Olympus D-540
A Olympus vai trazer em abril uma câmera digital voltada para os iniciantes na fotografia digital. Apesar de ser voltada para os novatos, a máquina tem vários recursos, como zoom óptico de 3x e zoom digital de 3,3x. A resolução da câmera é de 3,2 megapixels e o equipamento conta como o indispensável visor de LCD (cristal líquido), para que os usuários confiram na hora as imagens capturadas. Vem com cartão de memória de 16 MB e pode ser usada tanto em PCs quanto micros da linha Macintosh.
Quanto: US$ 249.95
Onde: www.olympusamericalatina.com/home.htm

QuickCam Orbit
A Logitech trouxe ao país a QuickCam Orbit, uma webcam que acompanha os movimentos do usuário. Uma das utilidades do aparelhinho é a transmissão de vídeo nas conversas via mensagens instantâneas, pois a câmera se mantém centralizada na face do usuário. A QuickCam tem ainda resolução de 1.3 megapixel e um microfone embutido conversas via internet. Compatível com Windows 2000, Me ou XP e Mac OS X.
Quanto: R$ 699
Onde: Logitech

Symantec AntiVirus para Handhelds
Já está a venda o Symantec AntiVirus para Handhelds. O produto evita que os micros de mão sejam contaminados por vírus quando se conectam à internet ou então sincronizados com um computador. Assim, como o antivírus para desktops, o aplicativo para os micrinhos baixa atualizações de segurança. A assinatura tem validade de 12 meses -depois disso é preciso pagar uma nova taxa para manter o antivírus atualizado. Compatível com sistemas PalmOS e PocketPC.
Quanto: R$ 49
Onde: www.symantec.com.br

Volante Twin Turbo
A Leadership, fabricante de acessórios para computadores, está distribuindo o volante Twin Turbo, controle em forma de direção para games de corrida. Além do volante, o pacote traz caixa de câmbio e pedais. O controle tem ainda 10 botões de ação na parte frontal e dois na parte traseira, simulando o câmbio de carros F1sistema. Para completar, o produto tem um sistema de vibração, que faz o volante tremer em algumas situações.
Quanto: R$ 208
Onde: www.leadership.com.br

Interatividade não é um fim, é meio

Criar um website realmente interativo é um grande desafio.

O termo indica um canal de relação de mão-dupla, onde um sujeito ajuda o outro para realizar uma ação conjunta. No website, a interatividade parte do hipertexto para chegar em transações reais entre cidadãos separados por centenas de quilômetros. Mesmo com todo esse potencial interativo, a maioria dos websites explora apenas o hipertexto, o e-mail e olhe lá.

Uma clínica de emagrecimento pode oferecer seu know-how tanto em artigos quanto numa aplicação que mede as calorias da sua refeição. Outra, pode oferecer acompanhamento da dieta por e-mail. Imagina-se que no futuro, pulseiras enviarão os dados vitais do gordinho constantemente para a personal trainer dele, que responde quando ele sai da linha. Tudo isso é interatividade, mas em graus distintos.

Essa tal de interatividade é tão boa que suportamos a situação insólita de ficar numa postura cansativa por horas só para poder interagir com os dispositivos do computador. É por isso que vem aquela coceira nos dedos quando temos que ficar muito tempo parados lendo um texto ou assistindo uma animação ou vídeo. Usar o computador implica interação.

Mas para estabelecer verdadeira interatividade, o usuário precisa se sentir participante da ação, precisa ver as coisas se modificarem à medida que ele emprega sua energia. Valorizar a entrada de dados (input) através de efeitos como rollover e mostrar as escolhas já feitas pelo usuário é só a ponta do iceberg. É preciso muito mais envolvimento.

Primeiro, o usuário precisa ter um grande interesse no que o website oferece. Por isso, nem adianta pedir a opinião do usuário sobre o website. Se ele não gosta, nem se dá ao trabalho de criticar. Vai embora.

Segundo, é preciso colocar o usuário no controle. A interface deve oferecer a ele as opções de que precisa o mais rápido possível, ser polida e obediente. Ninguém quer interagir com um computador desobediente, a não ser para objetivos de entretenimento ou puro sadomasoquismo. A interface deve funcionar como um servo de prontidão a fazer aquilo que o usuário mandar. Porém, um servo puxa-saco pode ser chato demais. Oferecer interatividade demais pode atrapalhar mais do que ajudar. Quem não se irrita com interrupções constantes que solicitam interação enquanto se está escrevendo algo, por exemplo?

Porém, interatividade não é um fim em si mesma. O termo acabou por se banalizar e hoje, clientes procuram agências para dar o "upgrade" no seu website, pedindo, entre outras, mais interatividade. Acham que por adicionar efeitos especiais ou criar aplicações mirabolantes, vão atrair e reter a audiência que falta no site.

Melhor explicar a esse cliente que, no website institucional, a interatividade deve estar de acordo com a identidade da empresa. Se a empresa é sisuda e raramente ouve seus próprios clientes, é até mesmo falta de honestidade criar um website supostamente interativo para ela. Porém, se ela está todo o tempo tentando criar canais de relacionamento, então é preciso fornecer mais recursos.

Mas como medir a interatividade? Ela é algo que faz parte da experiência total do usuário com o sistema. É preciso uma visão holística, que considera as partes do todo em relação umas com as outras, para perceber como é a interatividade. Uma análise equivocada poderia considerar um formulário de sugestões num website empresarial como uma interatividade. Na verdade a interatividade mesmo é o cliente modificando a empresa através da sugestão. O formulário é apenas um meio para isso. E o sucesso da interatividade, nesse caso, vai muito além de um posicionamento tecnológico. É uma questão de postura de relacionamento com o cliente: ou a empresa ouve ele ou não.

Concluindo, o usuário não interage com o website. Ele interage com quem está por trás do website. Pode ser uma empresa, uma história, um personagem ou qualquer outro "agente" na ação realizada. Por isso, criar um website realmente interativo é um grande desafio. É preciso convencer a instituição de que vale a pena flexibilizar seu modelo de comunicação. [Webinsider]



 

 

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