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Aparelhos
eletrônicos podem ajudar no corte de carne de primeira
Do Nist
Escolher as melhores costeletas, filés ou outros produtos
frescos de carne é um trabalho difícil. Trata-se de um delicado
equilibrismo que precisa levar em conta a magreza da carne, seu suco,
sabor, rigidez e outros fatores.
Cada vez mais, as empresas de processamento de carnes vêm empregando
aparelhos e equipamentos eletrônicos -como sondas ópticas, sensores
ultra-sônicos e câmeras digitais- para avaliar o indicador crítico:
a proporção entre gordura e carne. Em 2003, por exemplo, aparelhos
eletrônicos determinaram os preços para mais de 80% dos US$ 7,5 bilhões
em carne suína vendidos nos Estados Unidos. Os diversos equipamentos,
bem como diferentes métodos de avaliar resultados, no entanto,
produzem dados divergentes.
O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (Nist) dos Estados
Unidos estabeleceu uma parceria com a indústria do processamento de
carne do país, os fabricantes de equipamentos, o Departamento da
Agricultura e a ASTM International (anteriormente conhecida como
Sociedade Norte-Americana de Teste de Materiais) para padronizar os
processos de medição para carne bovina, suína e, no futuro, para a
carne de aves.
Em fevereiro, comitês da ASTM representando todas as partes
envolvidas aprovaram os dois primeiros dos quatro padrões provisórios
propostos, cobrindo aspectos cruciais dos métodos eletrônicos usados
para determinar o valor de animais vivos, carcaças e cortes específicos
de carne. Os padrões aprovados delineiam requerimentos de instalação,
treinamento de operadores, verificação, inspeção, manutenção,
projeto e construção de aparelhos ou sistemas. Os dois padrões
ainda em discussão, que devem ser aprovados no segundo trimestre de
2004, se referem à calibragem, precisão e equações padronizadas
para estabelecimento de preço da carne. Os padrões finais devem ser
incorporados aos regulamentos do Departamento da Agricultura.
Richard Suiter, coordenador de pesos e medidas do Nist e presidente de
um dos subcomitês da ASTM, diz que "os novos padrões aumentarão
a consistência e a confiança nas medidas não importa que tecnologia
esteja em uso, e beneficiarão a todos -fabricantes de equipamentos,
produtores, embaladores e consumidores de carne".
Tradução: Paulo
Migliacci
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