Governo eletrônico é mostrado a 16 outros países
 


Começou hoje, em Brasília, o Seminário Internacional "Experiências de Governo Eletrônico no Brasil". Até a próxima quarta-feira, representantes e coordenadores de e-gov de 16 países latinos-americanos conhecerão a política brasileira de software livre e vários programas de governo eletrônico desenvolvidos no País. Entre eles, Infovia Br@sil, ComprasNet, ReceitaNet, PrevNet, Votação eletrônica e Certificação Digital.

O seminário marca a consolidação de um fórum de diálogo permanente com os países da América Latina, com vistas à produção de projetos de integração a partir de propostas conjuntas de governo eletrônico mais eficazes para a região. Segundo o secretário executivo do Governo Eletrônico e secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, não é mais justificável que uma série de procedimentos multilaterais ainda sejam feitos de forma manual, principalmente quando envolve questões de fronteiras, de aduanas e de comércio exterior.

"O governo eletrônico pode agilizar o comércio na região, controlar processos e reduzir custos", afirmou, ressaltando que 14% do custo de uma importação são gerados pela tramitação de papéis e documentos. "Temos a importante tarefa de promover a interoperação dos serviços de governo eletrônico de diversos paises nesse esforço de integração. Daí a preocupação do governo brasileiro de promover padrões de interoperabilidade adequados para que esses serviços se interconectem no Brasil e na América Latina", afirmou o secretário. A rede latino-americana de governo eletrônico foi assunto de discussão nesta tarde.

De acordo com Rogério Santanna, existe um forte movimento para estabelecer no Brasil um projeto de governo eletrônico que realmente alcance as camadas mais excluídas da população, de forma que os serviços sejam universalizados e possam ser acessados em todos os lugares, em qualquer hora e em qualquer situação. "E isso é uma tarefa muito complexa que envolve questões de infra-estrutura tecnológica e de inclusão digital."

Promovido pelo Ministério do Planejamento em parceria com a Agência Interamericana de Cooperação para o Desenvolvimento da Organização dos Estados Americanos (IACD/EOA), o seminário tem como pilares a divulgação de experiências, o estímulo às parcerias com o setor privado e a formação e qualificação de recursos humanos. A programação do primeiro dia incluiu palestras sobre o Programa Brasileiro de Governo Eletrônico, segurança da informação e certificação digital, integração de sistemas e política de software livre.

Amanhã (11), o programa prevê palestras sobre Comprasnet, Receitanet, Prevenet, votação eletrônica, e-ping e infovia Brasil.

Na quarta-feira (12), palestras sobre o Programa Interlegis e parcerias com a iniciativa privada.

O Seminário tem a participação dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
 
Agência Brasil

 

 

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