Como
age a nova versão do vírus MyDoom
Desde o início da
semana, uma nova variante do vírus MyDoom atingiu a Internet. A versão O
(ou M ou N, dependendo da fonte) chega por e-mail e, ao entrar em
atividade, além de utilizar a lista de endereços arquivadas nos
computadores infectados, ainda recorre às ferramentas de busca para
encontrar outras vítimas.
Na segunda-feira, a
lentidão na web foi constatada em várias partes do mundo, inclusive no
Brasil. O site de buscas Google foi um dos mais atingidos.
De acordo com a empresa
de segurança McAfee, a nova versão fez com que milhares de computadores
contaminados gerassem, cada um deles, milhares de pedidos de buscas para
determinados sites, conseguindo tirá-los do ar em alguns momentos.
Seguindo a linha de seus
antecessores, a nova variante do MyDoom chega como um arquivo anexado em
mensagens de e-mails para se propagar, porém, sua técnica de disseminação
é mais apurada. Nomeada com letras de M a O, dependendo da empresa de
antivírus, a nova versão coleta endereços eletrônicos no próprio
sistema infectado e cria remetentes falsos para as mensagens que carregam
seu código malicioso.
De acordo com a Sophos,
caso o usuário tenha um endereço como mickeymouse@disney.com, o vírus
fará uma varredura no PC em busca de endereços, como fazem outros vírus.
No entanto, a nova praga utiliza também as ferramentas www.google.com,
www.altavista.com, search.yahoo.com e search.lycos.com para localizar
outros endereços de e-mail que terminem com "disney.com".
Para a Trend Micro, as
mensagem infectadas normalmente vêm com o assunto contendo as expressões:
hello, hi error, status, test, report, delivery failed, Message could not
be delivered, Mail System Error - Returned Mail, dentre outras. O arquivo
anexo, que jamais deve ser clicado, pode vir com as extensões .zip, .com,
.scr, .exe, .pif ou .bat.
Ao receber as mensagens,
o usuário é induzido a acreditar que possa tratar-se de um e-mail
devolvido por algum erro e que não conseguiu alcançar o destinatário.
Isso porque o MyDoom cria linhas de assunto que simulam uma mensagem de
erro de um servidor de e-mails. Também pode chegar simulado em um e-mail
supostamente enviado pelo provedor de Internet do usuário ou de sua
empresa de suporte, afirmando que os PCs foram seqüestrados por hackers
para enviar spams.
A variante detectada
atinge os sistemas Windows 95, 98, ME, NT, 2000 e XP. Ao ser ativado se
autocopia com nome Java.exe para a pasta do diretório Windows. Também
introduz o arquivo Services.exe na pasta Windows e na pasta Temp. O alerta
das empresas de segurança é para que os usuários não cliquem em anexos
de e-mail e mantenham seus antivírus instalados sempre atualizados.
InfoGuerra
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