Gravadoras processam mais 762 internautas por baixarem músicas
da Folha Online
A Riaa (associação que representa as gravadoras norte-americanas) abriu na
quinta-feira uma nova rodada de processos contra 762 internautas suspeitos de
distribuir música de graça por meio de redes de troca de arquivos, como Kazaa
e eDonkey.
Com a nova leva, a Riaa soma 5.400 processos contra os usuários de redes P2P,
desde que começou a perseguir judicialmente os internautas, no segundo semestre
do ano passado.
"Queremos que os aficionados por música ouçam música on-line, mas de uma
maneira que compense todas as partes envolvidas na criação da música",
disse Cary Sherman, presidente da entidade, por meio de comunicado.
Entre os processados estão estudantes de 26 universidades norte-americanas,
onde as redes de banda larga favorecem o download de músicas pelas redes de
compartilhamento de arquivos.
Como na maioria dos outros casos abertos, as gravadoras ainda não sabem os
nomes dos suspeitos. Eles foram identificados por meio de seus números IP, que
são endereços numéricos dos computadores.
A identidade dos internautas é fornecida pelos provedores de internet, que são
obrigados a revelar os nomes de seus usuários durante os procedimentos legais
dos processos.
Além desses 762 suspeitos, a Riaa disse que está processando outros 68
internautas cujas identidades já foram reveladas. Os usuários tiveram a chance
de fechar um acordo com as gravadoras para encerrar o processo --nesses casos,
eles pagam cerca de US$ 5.000 para que os processos não sejam levados adiante.
A Riaa representa as maiores gravadoras do mundo, como a Warner Music, EMI, BMG,
Sony e Vivendi Universal.
Com Reuters
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