Internet
abriga rede de alerta para epidemias
A rápida propagação
das doenças contagiosas levou o Canadá e a Organização Mundial da Saúde
(OMS) a criarem na Internet uma rede de alertas com informação instantânea
sobre diversos tipo de surto. Desta maneira, governos, organizações e
universidades, entre outras entidades, poderão detectar em um período de
tempo mínimo a aparição de surtos contagiosos e tomar as medidas
oportunas para evitar sua propagação.
"As doenças
contagiosas, hoje em dia, não conhecem fronteiras, e, por isso, é
importante intensificar a colaboração entre os governos", disse
hoje o ministro da Saúde do Canadá, Ujjal Dosanjh, durante a apresentação
da iniciativa nas Nações Unidas (ONU).
A Rede Mundial de Informação
em Saúde Pública (GPHIN, em inglês) foi constituída como um centro de
alarmes que operará durante as 24 horas do dia, sete dias por semana e em
seis idiomas (árabe, inglês, francês, russo, chinês e espanhol).
Deste site, administrado
pelo governo do Canadá, também se disseminará informação sobre outras
medidas importantes de saúde. Concretamente, a GPHIN se ocupará de
surtos de epidemias, problemas infecciosos, de contaminação da água e
da comida, de bio-terrorismo e ataques bacteriológicos, além da exposição
a agentes químicos ou nucleares e desastres naturais.
A rede, segundo
anunciaram hoje os responsáveis, também vigiará aspectos relacionados
à segurança de produtos farmacológicos e sanitários. A iniciativa
permitirá que os governos adotem com rapidez as medidas pertinentes para
frear os surtos e evitar que este tipo de situação se estenda para além
das fronteiras.
Esta rede poderá ser
utilizada por organizações não-governamentais, agências sanitárias,
universidades e pesquisadores. O acesso será obtido mediante pagamento,
com distintas tarifas segundo o tipo de entidade. O dinheiro arrecadado se
destinará a um fundo que estuda assuntos sanitários.
Este projeto também foi
financiado pela Iniciativa para a Ameaça Nuclear, organização que é
co-presidida pelo magnata da comunicação, Ted Turner.
EFE
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