Luzes, câmera, animação

A evolução dos computadores que está revolucionando as produções cinematográficas

Fernanda Colavitti

Bob Pêra trabalha em uma seguradora e leva uma vida pacata ao lado de sua mulher Helen e de seus dois filhos, Violeta e Flecha. Suas maiores lutas no momento são contra o tédio e o peso extra, mas há 15 anos Bob era o maior super-herói do planeta. Antes de entrar para o serviço de proteção à testemunha para se proteger de um supervilão e ter de se aposentar precocemente, ele salvava vidas e combatia o mal todos os dias, como o mascarado Sr. Incrível. Sua esposa também era uma super-heroína, a Mulher-Elástica. Cansado da monotonia e com vontade de retomar a vida de herói, Bob tem a grande chance quando surge um comunicado misterioso, que o convoca para uma missão secreta em uma ilha remota. Essa é a trama de "Os Incríveis", que estréia nos cinemas brasileiros no dia 10 de dezembro.

A nova animação computadorizada é a primeira produção da parceria entre Disney e Pixar (os mesmos criadores de "Toy Story", "Vida de Inseto", "Monstros S.A." e "Procurando Nemo"), cujos personagens principais são seres humanos, um dos grandes desafios da animação. "A maior dificuldade é que nós, humanos, somos muito atentos aos movimentos e expressões de outros humanos, mesmo se eles forem criações artísticas, como personagens e caricaturas. Somos muito bons em ler linguagem corporal e todos os sinais não-verbais de outros humanos, até mesmo de outros primatas. Por isso, precisamos fazer um trabalho técnico muito rigoroso para tornar o personagem verossímil, para que ele pareça humano", disse a GALILEU Rick Sayre, diretor de supervisão técnica do filme "Os Incríveis".


 

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