Trojan usa falha em cursores e ícones do Windows

Foi descoberto um trojan desenvolvido como prova de conceito para explorar uma brecha de segurança existente no tratamento de arquivos de cursores e ícones em sistemas Windows. A falha permite execução remota de códigos maliciosos e possibilita a um atacante obter controle total do sistema afetado.

O problema já tem correção, oferecida na semana passada com a publicação do boletim MS05-002, da Microsoft. No entanto, sabe-se que muita gente simplesmente não atualiza seus sistemas e isso pode agravar a descoberta.

Batizado como Backdoor.Globe, também recebe os nomes de IframeBof, Globe, Back.Globe.A, Exploit.HTML.IframeBof e Exploit.Win32.MS05-002.Gen, dependendo da empresa antivírus.

De acordo com o site VSAntivirus, o trojan é escrito em linguagem JavaScript e inserido em arquivos HTML que usem cursores animados (aquivos com extensão .ani), criados especialmente para provocar um estouro de memória (stack overflow) e executar códigos maliciosos.

Ao entrar em atividade, o trojan abre a porta TCP/28876 para que atacantes possam executar remotamente comandos não autorizados e, dessa forma, comprometer o sistema.

Guerra

 

 
 

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