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Internautas ainda se
atrapalham ao usar e-mail, diz relatório
da Folha Online
Além de vírus e spam, um outro problema relacionado a e-mails deveria receber
atenção de empresas e funcionários: os erros no uso da ferramenta. Segundo um
relatório da empresa de segurança Clearswift, muitos usuários ainda cometem
falhas graves ao se comunicar eletronicamente.
Entre as principais gafes estão o envio de mensagens --muitas vezes
confidenciais-- para endereços errados, difamação de pessoas para toda a
lista de contatos e envio e recebimento de material impróprio para o ambiente
corporativo. Recentemente, cita a companhia em um dos exemplos, um político do
Reino Unido enviou por engano uma crítica a seu próprio alvo.
"As companhias investem em soluções de segurança, mas se esquecem que,
muitas vezes, o maior problema no uso do e-mail está dentro da própria corporação",
afirma Alyn Hockey, diretor da Clearswift.
Segundo o especialista, a grande quantidade de erros graves cometidos --e, em
muitos casos, divulgados pela mídia-- deixa claro que é necessário criar uma
política de uso dos e-mails e educar seus funcionários. Com essas medidas,
seria possível evitar o vazamento de informações confidenciais e ofensivas.
As empresas que não levarem a questão a sério, diz Hockey, podem sofrer prejuízos,
problemas com a lei e também danos relacionados a sua reputação.
Esta semana, no Brasil, a Primeira Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho,
a instância final da Justiça trabalhista brasileira) reconheceu o direito do
empregador de obter provas com o rastreamento do e-mail de trabalho do empregado
para demiti-lo com justa causa.
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