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Cobrança do telefone fixo
passa de pulso para minuto em janeiro
do Agora
da Folha Online
Toda vez que o consumidor faz uma ligação local de um telefone fixo, ele paga
um serviço chamado pulso. Esse pulso é cobrado na conta mensal e aumenta de
acordo com o tempo de conversação --cada um pode durar até quatro minutos. O
pulso no Estado custa hoje R$ 0,14728.
A partir de 1º de janeiro de 2006, os consumidores vão pagar as ligações por
minuto, como é feito hoje com as ligações interurbanas e de celular.
A conversão do sistema de cobrança já foi anunciada pela Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações). As empresas que operam no sistema fixo estão
se preparando tecnologicamente para a mudança, mas a forma de cobrança e os
novos valores da tarifa por minuto ainda não foram definidos.
A Anatel, que regula o setor de telefonia e define os preços cobrados pelas
operadoras, deve apresentar nos próximos meses as novas tarifas das ligações
locais.
Para o consumidor, a mudança deve ser positiva pois haverá maior controle
sobre o tempo de conversação. Hoje o sistema de cobrança é bastante
complicado e dividido em três partes.
O primeiro segundo consome um pulso. A partir daí, é cobrado o chamado pulso
aleatório, que pode ter tempo de um segundo a quatro minutos. Depois do pulso
aleatório o consumidor passa a pagar o pulso de conversação, cobrado a cada
quatro minutos.
Devido à complexidade do sistema, o usuário tem dificuldade para medir e
conferir seus gastos e possíveis erros das empresas na tarifação acabam
passando despercebidos.
A Telefônica diz que está preparada para a alteração e espera definições
do governo.
Na assinatura, que custa R$ 38,13, estão incluídos cem pulsos --o que dá, em
média, 240 minutos.
Especial
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