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Gato "pitbull"
é condenado à prisão perpétua
Um juiz estadual poupou a vida do gato Lewis nesta terça-feira. O animal
de estimação da dona-de-casa Ruth Cisero, que havia sido acusado por
conta dos variados ataques à vizinhança, deverá, contudo, permanecer
confinado no lar por toda a sua vida. O caso mobilizou os americanos de
norte a sul do país e uma variedade de produtos foi comercializada com o
lema "Salve Lewis".
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"Não há exceções", disse o juiz Patrick Carroll à dona do gato, Ruth
Cisero. Caso Lewis saia, mesmo que acidentalmente, Cisero pode pegar
seis meses de prisão e o destino de Lewis pode ficar à mercê de oficiais
responsáveis pelo controle de animais.
Cisero teve de lidar com uma acusação de descuido porque os vizinhos
reclamaram que o gato preto e branco de longas unhas afiadas havia
recebido permissão para atacar a pelo menos meia dúzia de pessoas.
Algumas das vítimas que foram mordidas e arranhadas pelo animal tiveram
de procurar por tratamento nos hospitais.
O juiz ordenou Ruth, que havia brigado para manter a vida de Lewis, a
cumprir dois anos de pena em liberdade condicional. A dona do gato
rejeitou uma prévia negociação da liberdade condicional porque o animal
seria sacrificado. "Nunca pensei que poderiam chegar a esse ponto",
lamentou Ruth. "Tem sido um pesadelo absoluto. Arruinou minha vida",
queixa-se.
O caso do gato Lewis causou comoção nacional. O bichano chegou a
aparecer na revista People e até mesmo em sua própria página virtual,
localizada no site de relacionamentos MySpace.com. Um santuário animal
no Estado de Utah se ofereceu para cuidar do gato, mas Eugene Riccio,
advogado de defesa de Cisero, declarou que Lewis aprecia sua rotina ao
lado da dona.
AP
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