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Piratas virtuais preferem atacar computadores domésticos
da France Presse, em Washington
Os piratas virtuais concentram seus ataques em computadores
domésticos, mais vulneráveis do que os das empresas --que
costumam reforçar suas defesas--, indicou o relatório semestral
do grupo Symantec, especializado em segurança na internet.
Entre esses atos de espionagem, a maioria com objetivos
financeiros, a técnica mais popular é a do "phishing" (também
conhecido como "fishing") ----distribuição em massa de mensagens
de e-mail que levam o internauta a sites aparentemente
verdadeiros de instituições bancárias, por exemplo. O internauta
se engana e acaba colocando seus dados nele, pensando que se
trata de um e-mail de seu banco. De posse da senha do internauta,
os piratas entram nas contas.
A Symantec registrou no primeiro semestre de 2006 157.477
diferentes mensagens de "phishing" (cada uma enviada para vários
internautas), ou seja, 81% a mais do que no semestre anterior, a
maior parte imitando instituições financeiras. Os "spams"
(e-mails não solicitados) continuaram a invadir as caixas
eletrônicas e representam 54% dos e-mails trocados, contra 50%
no semestre anterior.
"Os piratas virtuais consideram os computadores domésticos como
a parte frágil da cadeia de segurança", comentou Arthur Wong,
vice-presidente senior do Symantec Security Response, em
comunicado. Eles se esforçam cada vez mais para contaminar os
computadores dos particulares e utilizá-los em rede para fins
escusos.
A Symantec identificou 4,6 milhões de computadores infectados e
utilizados em rede, dos quais 20% estavam baseados na China.
Cerca de 6.110 ataques por recusa de serviço foram registrados
durante o semestre, sendo que 54% visavam organizações
americanas.
Globalmente, 37% dos ataques e 58% dos "spams" provêm dos
Estados Unidos.
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