Fundadores do YouTube dividem US$ 650 milhões

SAN FRANCISCO - Dois dos fundadores do YouTube dividirão ações avaliadas atualmente em cerca de 650 milhões de dólares.

A informação vem de documentos apresentados pelo Google às autoridades americanas e que detalham o pagamento da aquisição do site, avaliada em 1,65 bilhão de dólares.

Chad Hurley, presidente-executivo do YouTube, site de distribuição online de vídeos que se tornou um fenômeno da Web, recebeu 694.087 ações ordinárias do Google, com valor de cerca de 326 milhões de dólares, de acordo com os documentos encaminhados à Securities and Exchange Commission norte-americana.

O co-fundador, Steve Chen, recebeu ações ordinárias do Google em valor semelhante, que inclui 625.366 ações diretamente atribuídas e 68.721 entregues a um fundo do qual ele é beneficiário.

Cerca de 20 funcionários do YouTube receberam ações, em quantidades menores. Por exemplo, Julie Supan, a principal porta-voz da empresa, recebeu 10.308 ações, avaliadas em 4,8 milhões de dólares.

A maior parte das ações restantes foram divididas entre as dezenas de investidores da Sequoia Capital.

Entre eles, podem ser encontrados fundos de bolsas das universidades Harvard, Yale, Brown, Colúmbia, Oxford e outras instituições de ensino de elite, bem como fundos de investimento que administram fortunas de famílias que estão por trás da Getty, Hewlett-Packard e Intel, entre outras.

O terceiro co-fundador do YouTube recebeu ações avaliadas em cerca de 64,6 milhões de dólares. Depois de ajudar a criar a empresa, no começo de 2005, Jawed Karim abandonou o projeto e voltou à Stanford University para concluir seus estudos de ciência da computação.

Os três co-fundadores do site se conheceram quando trabalhavam para a PayPal, uma empresa de pagamentos online posteriormente adquirida pelo serviços de leilões na Internet eBay.

O Google adquiriu o YouTube em novembro do ano passado, depois que o site registrou crescimento explosivo em 2006 entre usuários da Internet ávidos por assistir vídeos cômicos curtos criados por outros internautas. No entanto, o YouTube está enfrentando crescentes ameaças judiciais de grandes empresas de mídia, irritadas pelo site ter se tornado um meio popular de pirataria de seus programas.

 

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