WASHINGTON
Os EUA vão esclarecer à OMC
que nunca tiveram a intenção de permitir
jogos de azar na internet.
Washington está respondendo a uma
decisão de 2005 da OMC contra a
proibição dos EUA de apostas on-line,
especialmente corridas de cavalo, em um
caso apresentado por Antígua e Barbuda.
Um painel da OMC decidiu em março que
os EUA não haviam tomado providências
para obedecer a decisão de 2005.
As leis norte-americanas baniram
jogos interestaduais há décadas.
Entretanto, quando os compromissos
para abertura de serviços de recreação
foram traçados, no início dos anos 1990,
os EUA não conseguiram deixar claro que
não intencionavam incluir apostas, disse
o vice-representante de Comércio dos
EUA, John Veroneau, em um comunicado.
"Nem os Estados Unidos nem outros
membros da OMC perceberam esse descuido
na elaboração dos compromissos dos EUA
até Antígua e Barbuda iniciarem o caso
na OMC dez anos depois", disse a nota.