SÃO PAULO – Um estudo realizado na
Inglaterra consolidou evidências de que
celulares são perigosos em hospitais.
A análise, feita por especialistas
holandeses, foi realizada na Inglaterra
com apoio da agência reguladora
Medicines and Healthcare Products
Regulatory Agency (MHRA) e de
associações de médicos europeus.
O estudo avaliou níveis de
interferência de diversos aparelhos
telefônicos em 61 equipamentos médicos,
como máquinas de hemodiálise, sistemas
de ventiladores e refrigeração e
aparelhos eletrônicos que monitoram a
saúde dos pacientes em estado grave.
Segundo a avaliação, divulgada pela
BBC, mais da metade dos aparelhos
médicos submetidos ao teste apresentaram
alterações ao funcionar em ambientes com
celulares ligados. O uso de celulares já
é proibido na Inglaterra em salas de
terapia intensiva, no Brasil conhecidas
como UTI.
Após o estudo, no entanto, a MHRA vai
sugerir ao governo inglês que vete
celulares em várias áreas onde há
máquinas funcionando em hospitais.