SÃO PAULO - As investigações da Polícia
Federal indicam que, de fato, a
Petrobrás foi alvo de espionagem.
A afirmação foi dada pelo presidente
da empresa, Sérgio Gabrieli, que
afirmou, no entanto, que a polícia não
descartou totalmente a hipótese de crime
comum. Todos os dados levantados pela
Polícia Federal, porém, reforçam a idéia
de crime de espionagem.
Esta semana, a Petrobrás confirmou
que foram roubados quatro laptops, um HD
externo, pentes de memória e um gravador
de DVDs. Inicialmente, a lista do furto
falava somente em dois laptops e um HD
externo.
Nesta quinta (21), reportagem do
jornal Folha de S. Paulo afirma que o
relatório da PF sobre o crime vai
revelar dois furtos e não apenas um
contra a Petrobrás. Além do contêiner
violado no Rio, de onde foram roubados
os notebooks, um segundo contêiner onde
estavam computadores de mesa foi
arrombado. De lá, os ladrões retiraram
apenas os discos rígidos das máquinas.
Em nota, a Petrobrás afirma que os
computadores furtados tinham dados
estratégicos sobre o campo de Júpiter,
área no litoral paulista que possui
reservas de gás natural.