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Restaurantes testam sistemas de cardápio eletrônico
Restaurantes nos Estados Unidos, Europa e
Japão estão testando tecnologias que permitem que os fregueses peçam
comida diretamente a partir de telas instaladas em suas mesas, em lugar
de depender de um ser humano que anote o pedido.
Além de cortar custos, as empresas que vendem sistemas de "cardápio
eletrônico" argumentam que a abordagem pode atrair pela novidade e levar
mais fregueses jovens aos restaurantes, utilizando imagens atraentes de
filés suculentos e sobremesas tentadoras para inspirar os fregueses a
pedir mais.
A idéia talvez seja apenas o mais recente truque de marketing em um
setor que é movimentado por modas e caprichos dos consumidores. Mas,
pelo menos por enquanto, parece estar estimulando os negócios.
Em Israel, a Conceptic, uma empresa de capital fechado, já instalou a
tecnologia de eMenu em casas de sushi, bares e restaurantes familiares.
O sistema se baseia em telas de toque que já estão em uso em refeitórios
selfservice ou para serviços de venda de ingressos e compra de passagens
em cinemas e aeroportos.
"Se uma pessoa começar a ver fotos de um bolo de chocolate, é
provável que termine pedindo", disse Adi Chitayat, presidente-executivo
da Conceptic. A empresa também forneceu seus sistemas a restaurantes na
França, África do Sul e Bélgica.
O Frame, um restaurante de sushi que tem feito sucesso em Tel Aviv e
usa o sistema, disse que as vendas nas mesas equipadas com o eMenu
subiram cerca de 11%. Os consumidores muitas vezes telefonam com
antecedência para reservar as mesas equipadas com as telas, disse a
gerente Natalie Edry à Reuters.
Em uma das mesas equipadas com o eMenu, Gil Uriel e sua jovem família
demonstravam entusiasmo ao ver as fotos da comida, e brigavam
alegremente quanto a sobremesas. "É mais visual", disse Uriel, que
trabalha no setor de tecnologia da informação, enquanto seus filhos
usavam a função de jogos da tela no intervalo entre um prato e outro.
"Podemos escolher do mesmo jeito, discutir do mesmo jeito, mas é mais
fácil quando todos vêem o que vão comer."
Reuters
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