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Consumidores dos EUA preferem livros em papel aos
eletrônicos
Parece que o conforto de se sentar
na poltrona com um bom livro é difícil de superar. Ainda que formatos
eletrônicos de leitura estejam agora mais acessíveis, 82% dos norte-americanos
continuam preferindo livros em papel, de acordo com uma pesquisa das editoras
Random House e Zobgy.
Mas a pesquisa, que avalia os hábitos de leitura e consumo de livros no país,
também constatou que 13% dos leitores de menos de 30 anos estavam dispostos a
ler um livro com um aparelho eletrônico, ante apenas seis por cento entre os
leitores de mais de 65 anos.
"Embora o livro em papel seja claramente preferido, se você observar o número de
jovens abertos a outros formatos consegue antever um pouco do futuro", disse o
pesquisador John Zogby.
Entre os entrevistados, 39% disseram comprar entre um e cinco livros ao ano para
consumo pessoal, e 22% dizem comprar mais de 16 livros.
Eles adquirem esses livros online ou em grandes cadeias de livrarias,
usualmente, de acordo com uma pesquisa entre 2,8 mil adultos; apenas nove por
cento dos entrevistados dizem que optam preferencialmente pelas livrarias
independentes.
"Tudo sofre quando a economia está em desaceleração, mas os livreiros podem se
animar com o fato de que a leitura continua bem cotada, e os livros estão aqui
para ficar", afirmou Zogby.
"Ainda que obviamente, como no caso dos jornais, os livreiros independentes
terão de realizar ajustes a fim de acomodar as necessidades dos leitores",
acrescentou.
Entre os entrevistados, 77% disseram que, quando vão a uma livraria em busca de
um título específico, se sentem tentados a fazer comprar adicionais, não
planejadas, de livros.
Mais de metade admitem se terem deixado influenciar pela aparência, em sua
seleção de livros, e a probabilidade de julgar um livro pela capa é maior entre
os leitores de menos de 30 anos.
Mais de um terço deles disseram ter comprado livros devido a uma recomendação de
outros escritores; entre as mulheres, é mais provável a compra de novos livros
de escritores que elas já apreciam (92%, ante 86% no caso dos homens).
Reuters
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