Felipe Zmoginski, do Plantão INFOSÃO PAULO - Pequenos chips capazes
de revelar a localização de uma
pessoa fazem sucesso em países com
muitos seqüestros.
A companhia mexicana Xega
revelou, este mês, vendas recordes
de seu chip anti-seqüestro. A
tecnologia usa um pequeno chip, do
tamanho de um grão de arroz, que
pode ser implantado debaixo da pele
dos clientes, em regiões como
antebraço, costas ou pernas.
O microchip tem a capacidade de
enviar informações para satélites
dizendo a localização dos usuários.
O recurso é especialmente útil para
ricos que vivem em países com altas
taxas de seqüestros, como o Iraque,
a Colômbia ou o México.
Instalar o chip no corpo custa
US$ 4 mil ao usuário, além do
pagamento de taxas anuais de US$ 2,2
mil. O chip tem algumas limitações,
como não conseguir contato com os
satélites quando a pessoa está numa
área subterrânea ou debaixo de um
teto muito espesso.
Mesmo assim, as informações
geradas pelo microchip podem ser
utilíssimas numa investigação
policial. Permitem ver, por exemplo,
o histórico de deslocamento da
pessoa até que seu sinal seja
“perdido” ou emitir alertas quando
um usuário entra numa zona suspeita
ou de risco.
Além de uso contra a
criminalidade, a tecnologia de
microchips sob a pele pode ser útil
em tratamentos médicos, como
controlar os deslocamentos de uma
pessoa que tenha problemas de
memória ou idosos que precisem de
atenção constante.
A Xega, empresa desenvolvedora do
microchip, diz que além de seu país
de origem, tem planos de explorar
seu produto em outros dois mercados
com elevados índices de seqüestro: a
Colômbia e o Brasil.