SÃO FRANCISCO - Será que um
software intruso no computador
de um hotel da Best Western na
Alemanha abriu a porta para um
cracker roubar cadastros de oito
milhões de clientes e entrar
para a história como o maior
ladrão cibernético de todos os
tempos, conforme afirma um
jornal escocês?
Ou o incidente teve
conseqüências muito menores e
afetou apenas dez clientes de um
único estabelecimento da rede de
hotéis, como declarou a Best
Western International?
De acordo com a Best Western, a
reportagem publicada no jornal
escocês Sunday Herald é
totalmente sem fundamentos.
O jornal afirma que um hacker
instalou um programa malicioso
em um computador usado para
fazer reservas em um hotel da
Best Western e, por meio dele,
furtou uma base de dados que
continha detalhes de todos os
clientes que se hospedaram em um
dos 1,312 hotéis da Best Western
desde 2007.
O cracker transferiu as
informações por uma rede secreta
operada pela máfia russa,
segundo o Sunday Herald.
A Best Wester admitiu que um
hacker se infiltrou na rede de
computadores de um dos seus
hotéis em Berlim e instalou um
vírus do tipo cavalo-de-tróia em
uma das máquinas.
As conseqüências disso,
entretanto, de acordo com a Best
Western, prejudicaram apenas dez
clientes que haviam se hospedado
naquele hotel. A rede informou
que o FBI e outras agências de
segurança ainda estão
investigando o caso.