Reuters
GENEBRA - Organização Mundial de
Saúde não vê provas de que o cigarro
eletrônico ajuda a combater o
tabagismo.
A Organização Mundial da Saúde
(da sigla em inglês WHO ou OMS, em
português) alertou nesta sexta-feira
(19/09) sobre o perigo do uso de
cigarros eletrônicos, afirmando que
não há evidências de que eles ajudam
pessoas a pararem de fumar.
Fabricados na China e vendidos
principalmente pela internet em
países como Brasil, Inglaterra,
Canadá e Israel, eles estão ganhando
popularidade mesmo sem a aprovação
de um órgão regulador.
Um cigarro eletrônico típico é
feito de um tubo de metal com um
espaço onde é armazenada nicotina
líquida que vem em um cartucho
recarregável. Os consumidores podem
tragá-lo mas não acendê-lo.
Os usuários inalam um vapor de
nicotina “e diversas outras
substâncias tóxicas que
desconhecemos”, segundo Douglas
Bettcher, diretor da Iniciativa
Anti-tabaco da WHO.
“A WHO não tem nenhuma prova da
eficácia dos cigarros eletrônicos na
suspensão do hábito de fumar”, disse
Bettcher.