Maurício Moraes, da INFO
SÃO PAULO – O navegador Google
Chrome passará a suportar extensões
(add-ons), como o Mozilla Firefox.
Ainda não há data, no entanto, para
que o programa incorpore a
funcionalidade.
Um
documento publicado no site voltado
para desenvolvedores do navegador
discute como as extensões vão
funcionar, além de destacar que a
sua falta torna o software
incompleto para uma parte dos
internautas.
A medida pode causar uma migração em
massa de usuários do Firefox, usado
por 20,78% das pessoas na web, para
o Chrome, que ainda tem 0,83% de
adeptos. O texto afirma que as
pessoas usam navegadores em uma
ampla variedade de situações. “Os
gostos pessoais são muito diferentes
entre um e outro usuário”, afirma o
documento. “As funcionalidades de
que uma pessoa precisa entram em
conflito direto com as preferidas
por outra.”
A criação de add-ons viria para
resolver esses problemas, uma vez
que teria os seguintes objetivos:
acrescentar funcionalidades com
apelo limitado ou específico;
satisfazer usuários de outros
navegadores que usam extensões
indispensáveis para o seu dia-a-dia;
e agregar parceiros que gostariam de
adicionar funções ao Chrome.
No documento também há uma lista
de possíveis complementos que
poderiam ser incorporados. A relação
inclui Delicious Toolbar,
Stumbleupon, a extensão do Skype que
permite ligar para telefones que
aparecem em sites, o complemento do
Realplayer para salvar vídeos
online, Adblock, Flashblock,
DownThemAll, FlashGot, ForecastFox,
FoxyTunes e BugMeNot, entre outros.
Por enquanto, o desenvolvimento
do navegador do Google segue a
passos lentos. Na semana passada, o
programa ganhou um gerenciador de
favoritos – uma função básica em
todos os browsers há mais de dez
anos.