O comandante da
estação, Michael
Fincke, e os
engenheiros de
voo Yury
Lonchakov e
Sandra Magnus se
esgueiraram para
o veículo de
fuga russo Soyuz,
onde passaram
cerca de dez
minutos.
Mesmo
objetos pequenos
representam um
risco para
satélites e
naves em órbita
da Terra. Como
eles se deslocam
em rotas
diferentes, com
diferentes
inclinações e a
velocidades que
superam os 28
mil quilômetros
por hora, algo
do tamanho de um
grão de areia já
tem um impacto
semelhante ao de
uma bola de
boliche a 160
quilômetros por
hora, segundo
Humphries.
A Nasa
esperava que os
destroços
passassem a 4,5
quilômetros da
estação. Até
sexta-feira,
ainda não se
sabia exatamente
a distância à
qual passara.
Radares
usados para
monitorar
objetos em
órbita terão
antes de avaliar
bem a sua
localização,
disse Gene
Stansbery,
gerente do
programa de
detritos
orbitais do
Centro Espacial
Johnson, em
Houston.
Stansbery
disse que a
informação sobre
o tamanho de 9
milímetros era
uma referência à
sua largura, e
não ao seu
tamanho total.
"Quem lançou
esse anúncio
interpretou mal
o número",
disse.
Os
tripulantes da
estação já
tiveram de se
refugiar nas
naves de fuga em
cinco ocasiões
anteriores por
causa de
detritos
orbitais,
segundo outro
porta-voz da
Nasa, Kyle
Herring.
Se houver
tempo, a Nasa
irá manobrar a
estação para
evitar ficar a
menos de 25
metros de um
pedaço de lixo
espacial. A rota
do pedaço que
passou perto da
estação na
quinta-feira era
incerta demais
para fazer a
manobra a tempo,
disse Stansbery.
Com mais de
500 peças
adicionais de
detritos agora
em órbita, por
causa do choque
no mês passado
entre um
satélite de
comunicações da
empresa Iridium
e uma nave russa
desativada, a
agência espacial
dos EUA está
analisando novos
mapas de radares
que sejam
capazes de
localizar
objetos a partir
de 2
centímetros,
segundo
Stansbery.