O protótipo foi desenvolvido pelo escritório de design Néctar e batizado de Volt Pot. Sua superfície é dividida ao meio: um lado serve para colocar objetos (inclusive o que será carregado), enquanto o outro é coberto por plantas.É exatamente nesse lado que fica o segredo do seu funcionamento. Abaixo da grama foi colocada uma gaveta com terra e outros componentes naturais a esse tipo de ambiente. Ali dentro ocorre uma série de reações químicas que serão convertidas em uma corrente elétrica de baixa intensidade, porém constante.
"A construção básica gira em torno de uma câmara de ânodo e cátodo e de uma bateria convencional. A energia metabólica dos micróbios forma de uma carga de íons que é captado pelo terminal ânodo e repassado para a "ponte de íon" - como uma espécie de membrana. A ponte de íons transfere esta carga para o terminal de cátodo, de onde essa carga será capturada na forma de eletricidade para ser utilizada por uma carga externa ou armazenada no interior de um capacitor", afirmam os criadores.
Até agora eles disseram já ter conseguido gerar um watt por metro cúbico de solo. Mas afirmam ainda que testes demonstraram um potencial até 10 vezes maior. Se o equipamento funcionar, os usuários poderão carregar pequenos gadgets, como celulares, mp3s e pilhas recarregáveis, aproveitando a energia que já está disponível e agredindo ainda menos o meio ambiente.