Seis alunos estão enfrentando
acusações criminais pela morte de Phoebe Prince, 15, que se
suicidou por enforcamento em janeiro depois de ser submetida
a agressões verbais e ameaças de agressões físicas. Parte
dessa intimidações aconteceu online no Facebook, por meio de
mensagens de texto e por outros métodos de alta tecnologia,
o que representa um desdobramento contemporâneo para
práticas já antigas, disseram especialistas.
Prince se tornou alvo de insultos depois de namorar um aluno popular da escola, jogador de futebol americano, que também saía com uma das meninas acusadas. Prince era novata na escola, tendo chegado recentemente da Irlanda e estudado anteriormente em um colégio interno naquele país.
As meninas acusadas estão sofrendo ataques online depois da morte de Prince, com sites falsos vinculados aos seus nomes e exibindo links para matérias da mídia sobre o caso. Os sites atraíram grande volume de comentários e ameaças anônimos.
Alegações de que os dirigentes da escola estavam cientes da intimidação mas nada fizeram para combatê-la causaram indignação.
"As ações --ou inações-- de alguns dos adultos da escola são preocupantes", afirmou Scheibel.
Mas nenhum adulto foi acusado no caso. Scheibel diz que o fato de não terem ajudado não constitui comportamento criminoso.
"A escola sabia alguma coisa", disse Judith Vessey, professora da Connell School of Nursing, no Boston College, que pesquisou extensamente sobre casos de intimidação. "A mãe sabia alguma coisa. Amigos e observadores sabiam. Muita gente sabia do que estava acontecendo e poderia ter interferido".