Esta “assinatura genética da longevidade excepcional” é capaz de dizer se alguém será ou não um centenário em 77% dos casos.
Eles então estudaram 1055 pessoas que viveram 100 anos ou mais e as compararam com a população geral, um grupo de controle com 1267 indivíduos. O modelo genético criado a partir dos dados dessas pessoas contém 150 variantes que poderiam ser usadas para prever se alguém viveria até mais de 90 anos com 77% de precisão.
A análise também identificou 19 clusters (aglomerados genéticos) presentes em 90% dos anciãos estudados.
Os dados preliminares sugerem que pessoas excepcionalmente longevas podem se beneficiar desses genes que atuam como “defesa”, balanceando os efeitos de doenças e problemas associados à idade.
A precisão de 77% mostra que informações genéticas podem prever a longevidade de uma pessoa sem que se leve em conta nenhum outro fator – como estilo de vida e fatores ambientais. No entanto, essa mesma porcentagem revela que a análise tem limitações - ou seja, não foi capaz de prever 100& dos casos. Isso comprovaria que o estilo de vida e outros fatores também têm papel importante na longevidade.
O estudo foi publicado na Science.