O documento, divulgado esta semana pela Casa Branca e a aprovado pelo presidente Barack Obama, dedica uma seção inteira à chamada Preservação do Ambiente Espacial e Uso Responsável do Espaço e propõe que os países se unam na remoção do material abandonado.
A justificativa para tamanha preocupação também aparece logo na introdução do documento: a dependência humana dos equipamentos em órbita e seu uso crescente “significam que o uso irresponsável do espaço pode ter conseqüências desastrosas para todos nós. Por exemplo, décadas de atividade espacial encheram a órbita terrestre com detritos; conforme os países continuam a aumentar sua atividade no espaço, a chance de uma colisão aumenta significativamente”.
O alerta americano não é à toa. Ao todo, 19 mil corpos próximos à Terra e maiores do que 10 centímetros foram rastreados pelos Estados Unidos através de sua rede de vigilância, a U.S. Space Surveillance Network. Na imagem, nem todos os pontos são “lixo espacial” – por definição, qualquer objeto feito pelo homem que orbite ao redor da Terra e não possua mais uma utilidade. A NASA rastreia tanto objetos ainda em uso como aqueles já aposentados ou descartados.
Entre os objetivos destacados pela Casa Branca, estão a minimização do lixo especial, com o desenvolvimento e adoção de políticas internacionais padronizadas.