O estudo relatou que o setor das indústrias de energia foram os mais afetados, enquanto que o das comunicações foi o que declarou ter sofrido menos ataques. De acordo com os provedores pesquisados, as tentativas de invasões custaram em média US$ 850 mil em negócios.
Para Justin Somaini, chefe de segurança da informação da Symantec, somente a questão da segurança não é suficiente para que os provedores enfrentem os ataques cibernéticos. Ele reforça que o processo é mais complexo. "O worm Stuxnet que atacou empresas do setor de energia em todo o mundo é um representante do tipo avançado de ameaças que exigem soluções de segurança, armazenamento e backup, além de autenticação e processos de controle de acesso para garantir verdadeira resiliência às redes", afirmou.
No Brasil, 180 empresas participaram do levantamento e disseram que os ataques que sofreram forame ficazes. Para elas, o maior obstáculo para a realização de um programa nacional de proteção à infraestrutura crítica das indústrias é o alto custo do projeto.
Em relação a este assunto, o estudo também apontou diretrizes de ação, como a liberação de recursos para o estabelecimento de programas de proteção por parte dos governos, na forma de parcerias com associações do setor. Deve-se também criar um programa que compreenda recomendações sobre como agir diante de um ataque cibernético nacional e de como se portar para que os ataques não sejam eficazes. A principal iniciatica, de acordo com o estudo, é entender que as informações precisam ser armazenadas adequadamente, reunidas em sistemas de backup, organizadas, priorizadas e em ordem no que diz respeito ao controle de acesso e aos processos de identidade.
A Symantec ainda afirmou que, como os provedores de insfraestrutura crítica representam áreas importantes para a economia do países, um ataque às suas redes representam uma ameaça à segurança nacional.
Redação Terra