Vinicius Aguiari, de INFO Online
SÃO PAULO - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange deve ser extraditado para
a Suécia onde responderá na Justiça pelas acusações de estupro e assédio sexual.
O juiz Howard Riddle, do tribunal de Belmarsh, apresentou sua decisão esta
manhã, em Londres. Assange ainda pode recorrer, o que estenderia o julgamento
por mais alguns meses.
Em uma audiência de dois dias, realizada no início do mês, os advogados de
Assange argumentaram que o mandato de extradição emitido pela Suécia não era
valido, pois as acusações alegadas eram impassíveis de extradição.
Assange tem lutado contra sua extradição desde que foi preso em Londres, em
dezembro do ano passado. Ele nega as acusações feitas por duas mulheres, que
trabalharam com ele em agosto de 2010. Segundo uma delas, Assange teria feito
sexo sem preservativo sem consentimento, o que se encaixa como estupro de acordo
com legislação sueca.
O ativista teme que, uma vez no país, seja mais fácil para os Estados Unidos
também pedir sua extradição, a fim de julgá-lo pelo vazamento de informações
confidenciais.