“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa
“revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos
entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um
levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9
de dezembro no qual a população palestina atirou paus e
pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A
Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.
O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman
e, segundo informações do Daily Mail, ele alega que o
Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.
Em resposta, um porta voz do Facebook disse que as
alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa,
Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou
a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o
conteúdo da página começou como o chamado para um protesto
pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da
página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão
à violência.
No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando
caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la
após vários avisos do Facebook, ela foi deletada. Allen
disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter
espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não
remove conteúdos que criticam países, política ou religião.
No entanto, ele disse que páginas que degradam ou incitam
diretamente a violência não são toleradas.