Quando aplicada sobre a
pele humana, a pele
eletrônica dispensa até
mesmo os adesivos,
grudando por atração,
graças às forças de van
der Waals. Ainda assim,
ela se adapta
completamente à pele,
não se mexendo durante o
uso normal - como se
fosse uma tatuagem
temporária.
Os testes
mostraram que a pele
eletrônica funciona por
até 24 horas sem causar
qualquer irritação. Os
voluntários usaram os
dispositivos nos braços,
pescoço, testa, bochecha
e queixo, todas áreas
que exigiram bastante da
flexibilidade do
material.
As medições da
atividade elétrica
produzida pelos músculos
e pelo coração foram as
mesmas obtidas com os
aparelhos médicos atuais
- os voluntários usaram
esses aparelhos e a pele
eletrônica
simultaneamente.
Fronteira
entre eletrônica e
biologia
A camada ativa da
pele artificial - a
parte eletrônica
propriamente dita - é
mais fina do que um fio
de cabelo humano,
contendo todos os
componentes eletrônicos,
metálicos e bateria, o
que permitiu a
construção de sensores,
fontes de alimentação e
LEDs.
"Nós estamos borrando
a fronteira entre
eletrônica e biologia.
Todos os eletrônicos
atuais são duros e
rígidos. A biologia é
macia, elástica. São
dois mundos muito
diferentes. Nossa pele
eletrônica pode de fato
integrar esses dois
mundos," diz Yonggang
Huang, principal autor
da pesquisa.
O próximo passo, no
qual os pesquisadores já
estão trabalhando, será
integrar os diversos
circuitos para que eles
funcionem como um
sistema, em vez de
aparelhos isolados, e
adicionar a capacidade
de comunicação wi-fi
para facilitar o
controle dos aparelhos e
a recepção dos dados
coletados.
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