Raimer não classificou o Megaupload como culpado ou
inocente, mas disse discordar da política do site de
remunerar usuários que publicam conteúdo com alta
procura para download.
Ele defendeu que a tecnologia
por trás do Megaupload e do Rapidshare são semelhantes,
assim como a do Microsoft Skydrive e do iCloud, da Apple,
o que os difere é o ponto de vista ético.
“A principal diferença é o modelo de negócio. Você
está ajudando a pirataria? É a sua intenção de ganhar
dinheiro atraindo piratas e chamando a atenção das
associações que protegem os direitos autorais? Ou você
quer ter clientes grandes e manter relações longas com
eles? Isso é exatamente o que fazemos”, afirmou Raimer.
O porta-voz afirmou ainda que o Rapidshare possui um
filtro que evita a republicação de conteúdos já
removidos anteriormente. Ele afirmou também nunca ter
falado com Kim Dotcom, o criador do Megaupload.
Na semana passada, a justiça neozelandesa concedeu
liberdade condicional a dois executivos ligados ao
Megaupload. Por outro lado, Kim Dotcom teve seu pedido
negado. O juiz considerou que ele oferecia risco de fuga
por ser milionário e possuir mais de um passaporte.