Tinta inteligente
A tinta é fabricada a partir de um
subproduto da queima do carvão,
conhecido como cinza volante, que é
acrescida com
nanotubos de carbono
perfeitamente alinhados.
Uma vez aplicada, ela substitui
os sensores eletrônicos na detecção
das microfissuras, com a grande
vantagem de que a aplicação da tinta
equivale a instalar sensores sobre
toda a estrutura.
A menor rachadura na estrutura de
nanotubos que se forma depois que a
tinta seca altera a condutância do
material, o que pode ser lido por
meio de eletrodos simples - que
podem ser dispostos em vários pontos
ao longo da estrutura.
"A tecnologia atual é limitada
porque monitora áreas específicas de
uma estrutura a cada momento. Já a
nossa 'tinta inteligente' cobre toda
a estrutura, o que é particularmente
útil para maximizar a prevenção de
danos graves," diz o pesquisador.
Rede de alerta
Mas a emissão dos sinais de
alerta continua exigindo uma rede de
comunicação sem fios, com a vantagem
de que seu baixíssimo consumo de
energia pode ser suprido por
nanogeradores ou por outro
sistema de
colheita de energia, dispensando
as
baterias.
O protótipo foi testado no
monitoramento das pás e da base de
concreto de uma turbina de vento.
Saafi calcula que sua tinta
inteligente custe apenas 1% dos
sensores exigidos pelas redes de
monitoramento atuais.