A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma
sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena
o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o
rotor tem um diâmetro de 1,8 metro.
O mesmo acontece com as
asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de
dois pequenos motores de controle em suas extremidades.
O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar
com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos
verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os
dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo
possível quando em voo horizontal.
Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo
isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre
potência, eficiência e peso.
VANT marítimo
A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está
desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e
monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de
navios.
Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar
capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo
- os testes agora realizados foram feitos em condições de ar
quase parado.
Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade
de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele
sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua
carga útil de 900 gramas.