O problema de perda de
qualidade de serviço com
a expansão da base de
clientes não é exclusivo
das teles.
Desde a privatização
da Telebrás, a União
adia a discussão de um
projeto de lei que
uniformize a concessão
de licenças para a
construção de antenas de
celular e o uso do solo
para a passagem dos
cabos ópticos.
Resultado: com taxas
de crescimento de
clientes em alta
ininterrupta, as teles
chegam a esperar até
três anos por uma
simples licença de
antena.
E, a cada nova torre
a ser erguida, elas
precisam repetir os
mesmos passos da
burocracia, que varia de
acordo com a cidade.
Com os planos de
salto tecnológico da
telefonia 3G para 4G, o
governo federal começou
a trabalhar em uma
legislação única.
A União sabe que, se
nada for feito, não será
possível mostrar ao
mundo como funciona o
"4G à brasileira" na
Copa das Confederações,
em 2013, e na Copa de
2014.
Isso porque, para
inaugurar o novo serviço
no país, cada operadora
terá de construir entre
três e quatro antenas
para conseguir a mesma
cobertura hoje oferecida
por uma antena 3G.
Folha online