Bill Gates propôs que os internautas perguntassem a ele qualquer coisa na
rede social
Reddit. A questão escolhida foi: “Qual é a próxima tecnologia capaz de
causar o mesmo impacto do computador na vida das pessoas?”. E a resposta foi: a
robótica.
“Robôs, telas penetrantes e a interação com o discurso vão mudar a forma como
olhamos para estes ‘computadores’. Uma vez que a maneira como vemos, ouvimos e
lemos funcionar bem, vamos interagir com eles de novas formas”, escreve o
fundador da Microsoft.
A aposta de Gates traduz a estratégia da indústria da tecnologia. Enquanto a era
da mobilidade dá sinais de superexploração, as empresas se apressam para
descobrir o novo filão capaz de propor aos consumidores maneiras inéditas - e
ainda assim humanas - de relacionamento com as máquinas.
A revolução já começou – assim como os investimentos acerca disso. As maiores
companhias norte-americanas estão de olho na inteligência robótica, que se
afasta cada vez mais do estereótipo futurista imaginado pelos Jetsons e se
apropria de definição mais simples e objetiva: "agentes com
inteligências mecânica ou virtual que podem performar automaticamente após
comandos feitos com um controle remoto", descreve o site
Business Insider.
No ano passado, a Amazon desembolsou US$ 775 milhões em um sistema de
automatização do armazenamento de mercadorias. A Apple, por sua vez, não para de
aprimorar o Siri, seu tradutor para iPhone, e o Google acena com o carro
inteligente, protótipo que se movimenta sem a necessidade de um motorista.
Olhar Digital