A busca, uma das principais atividades na web, começou a mostrar sinais de declínio em desktops e notebooks, segundo o Business Insider. Enquanto os computadores de mesa estão abandonado as pesquisas, os dispositivos móveis estão rapidamente se tornando o principal meio pelo qual as pessoas procuram por informações.
Um recente estudo da BI Intelligence, divisão de análise do veículo, descobriu que o Google ainda domina o mercado de mobilidade, com 95% da fatia, mas o CPC (custo por clique) do site está negativo desde o último trimestre de 2011. Os cliques provenientes de dispositivos móveis são mais baratos do que os procedentes de desktops, o que tem arrastado os preços dos anúncios para baixo.
Consumidores e empresas do mundo todo estão virando as costas para os desktops e notebooks à medida que adotam os tablets e smartphones. Portanto, a dependência do Google sobre as receitas derivadas de pesquisas na web já não são suficientes para garantir seu crescimento.
O empresário Keith Teare, sócio da incubadora Archimedes Labs e CEO do site Just.me, opinou sobre o assunto em uma palestra no início de 2012. Segundo ele, o foco no Android é positivo, mas não será o suficiente para contornar a situação. O sistema operacional móvel do Google dá a ela uma plataforma para celulares, mas não compensa o impacto da mudança ocorrida no tráfego da web.
Futuro dos buscadores
A pesquisa do BI Intelligence avalia que o futuro está nos buscadores de aplicativos. O veículo acredita que haverá oportunidade de inovação nesta área, já que atualmente as pessoas baseiam suas compras apenas nas listas dos apps mais baixados ou Top 10.
O estudo ainda estima que existam duas possibilidade para o mercado de buscas móveis: consumidores passarão a fazer pesquisas em apps verticais, de categorias específicas, como gastronomia e entretenimento, ou, continuarão a canalizar suas buscas em um site especializado como o Google.
Olhar Digital