"A expectativa de vida mil anos atrás era de 20 anos. Nos dobramos esse número em 200 anos. Esse processo vai entrar em alta velocidade nos próximos dez ou 20 anos, provavelmente em menos de 15 anos estaremos no ponto de inflexão em que iremos adicionar mais tempo de vida por causa do progresso científico", disse o diretor. "Iremos observar um tremendo avanço na medicina."
Kurzweil citou a ideia de usar impressoras 3D com células-tronco para criar tecido humano. Segundo ele, vendo a biologia como um software e reprogramando as células para tratar doenças, os humanos já fizeram grandes avanços na medicina.
"Já existem terapias fantásticas para curar problemas de coração, câncer e todo tipo de doença neurológica baseada na ideia da reprogramação de software", disse o diretor. "Essas tecnologias serão mil vezes mais potentes que eram dez anos atrás e um milhão de vezes mais em 20 anos."
O chefe de engenharia do Google não é o único a esperar que a tecnologia, de alguma forma, traga a imortalidade para os seres humanos.
Na semana passada, o multimilionário russo Dmitry Itskov apresentou a chamada Iniciativa 2045, que prevê a produção em massa de avatares de baixo custo e aparência humana nos quais seria possível carregar o conteúdo de um cérebro humano, incluindo todos os detalhes específicos de consciência e de personalidade.
Folha Online