Muitas fabricantes estão apostando em dispositivos diferentes, como óculos e relógios inteligentes. Segundo estudo do BI Intelligence, a chamada tecnologia wearable ('usável', em português) deve passar de 14 milhões de dispositivos vendidos em 2011 para 171 milhões em 2016, chegando a 485 milhões em 2018.
A ideia, de acordo com a pesquisa, é que os novos produtos não complementem apenas os smartphones ou computadores, mas o corpo humano também. Os aparelhos deverão monitorar sinais vitais, analisar qualidade do sono e trabalhar a favor do organismo.
As pulseiras inteligentes, por exemplo, em sua grande maioria, focam na saúde e bem estar do usuário. O estudo aponta que, mesmo com a pequena adoção inicial, elas terão um grande espaço no mercado de tecnologias ‘usáveis’. A previsão é que braceletes para saúde sejam responsáveis por 60% do setor, número que pode crescer ainda mais quando a tendência se consolidar.
Já os relógios deverão substituir os
smartphones em diversas atividades, uma vez que os recursos
dos celulares serão adicionados aos dispositivos ‘usáveis’.
A pesquisa indica que as pessoas irão recorrer cada vez
menos a seus telefones com a chegada dos relógios. As
grandes telas dos aparelhos darão lugar aos pequenos
displays dos relógios.
A Samsung, por exemplo, anunciou nesta quarta-feira, 4, seu
relógio inteligente Galaxy Gear. (saiba mais aqui)
Por fim, os óculos, que deverão inserir no cotidiano dos usuários recursos de realidade aumentada, serão os produtos mais ambiciosos do futuro. O estudo acredita que esta tecnologia irá se popularizar devido ao Google Glass, já que comerciantes se mostraram atraídos pela novidade.
Olhar Digital