Pesquisas buscam tratamento para o
envelhecimento precoce
Ratos desenvolvidos
para envelhecer mais cedo podem ajudar pesquisadores a entender as síndromes
de envelhecimento precoce, de acordo com um estudo publicado na edição
desta quinta-feira
da revista científica "Nature".
Os roedores, com uma mutação no gene
Lamin A (Lmma), se desenvolvem lentamente e morrem com apenas
quatro semanas de idade, de acordo com Colin Stewart do Instituto
Nacional do Câncer, em Maryland, nos Estados Unidos. Defeitos nos
ossos, nos músculos e na pele desses ratos são parecidos com os
encontrados em pacientes com a síndrome Hutchinson-Gilford, uma doença
rara que afeta um a cada oito milhões de nascidos.
Em uma outra pesquisa também
publicada na "Nature", Francis Collins do Instituto Nacional
de Pesquisa do Genoma Humano, nos Estados Unidos, revelou que a
substituição de uma letra no código genético pode causar o
envelhecimento precoce detectado nos pacientes da síndrome. As
descobertas podem ajudar no diagnóstico da doença e no entendimento do
fenômeno do envelhecimento humano.
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