Holandeses propõem boicote à
Epson
SÃO PAULO - A
Consumentenbond, uma espécie de Idec dos consumidores holandeses, pediu a seus
650 mil membros que não comprem mais os cartuchos para impressoras jato de
tinta da Epson.
Na carta, a instituição diz
que o smart chip usado pela fabricante em seus cartuchos "não indica a
quantidade de tinta restante na embalagem e interrompe a impressão após um
determinado número de cópias, mesmo quando há tinta suficiente para pelo
menos outras cinqüenta páginas ou mais". De acordo com o site TheRegister,
é totalmente fora do comum para a Consumentenbond comprar briga com uma empresa
específica: até agora, só a pontocom Superweb e a operadora de tevê a cabo
UPC tiveram este mérito.
Na semana passada, a Associação
dos Consumidores Britânicos soltou um estudo onde mostra que a maioria dos
cartuchos de impressoras jato de tinta avisa sobre o término de seu conteúdo
antes de ele acabar de fato. O estudo propunha aos usuários das principais
marcas do mercado que continuassem insistindo no uso do cartucho mesmo com o tal
aviso, para economizar dinheiro, ou então que procurassem alternativas mais
baratas.
O estudo gerou uma comparação
interessante, também feita pelos ingleses, que mostra que tintas para
impressora custam mais caro do que os melhores champanhes.
Segundo o Register, a Epson
negou que seus cartuchos "enganem" os usuários, e também questionou
os métodos do teste realizado pela Associação dos Consumidores Britânicos.
Aqui no Brasil, tanto a Epson
quanto a Lexmark reduziram os preços de alguns de seus cartuchos na tentativa
de minimizar a influência do mercado alternativo.
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