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Impressoras transformam PC em
laboratório fotográfico
Pedro Marques
Da Redação
Quem tem uma câmera digital sabe que a principal desvantagem desses
equipamentos é mostrar as fotos para outras pessoas. Pode ser muito fácil
selecionar as melhores imagens nas câmeras ou criar álbuns que ficam disponíveis
na Internet -mas como fazer para compartilhar com a família os melhores
momentos daquela viagem fantástica que você fez nas férias? Juntar todo
mundo em frente ao computador?
A saída mais simples é produzir as fotos em casa usando uma impressora jato
de tinta. Essa opção, porém, nem sempre dá certo. A qualidade das fotos
impressas em casa deixa a desejar, ainda mais quando comparadas com as revelações
de fotos convencionais feitas em laboratórios profissionais. Quer dizer,
deixaaaava a desejar.
Como o número de usuário de câmeras digitais vêm crescendo
exponencialmente, as fabricantes de impressoras perceberam valia a pena
investir nesse público ávido por passar as imagens para o papel fotográfico.
Por isso, a solução foi produzir impressoras com qualidade fotográfica e
que transformam o PC em um verdadeiro laboratório de revelação.
Só a HP deve trazer para o país até o final deste ano seis novos modelos de
impressoras fotográficas. A Canon tem pelo menos quatro modelos já à venda,
e a Epson conta com duas impressoras específicas para os fotógrafos
virtuais. A Lexmark também tem uma impressora nas lojas e deve trazer mais
uma até o fim de outubro.
Laboratório em casa
Mas o que faz com que os novos modelos sejam mais indicados para a impressão
de fotos do que as impressoras que hoje já estão plugadas na maioria dos
computadores? "Uma das diferenças é a impressão sem bordas", diz
Ricardo Kamel, diretor comercial de impressoras de consumo da Lexmark. Com
esse recurso, é possível utilizar todo o espaço de uma folha, assim como
acontece nas fotos convencionais.
Outro recurso das impressoras fotográficas é a compatibilidade com diversos
tipos de cartões de memória, que armazenam as imagens capturadas pelas câmeras
digitais. Assim, o usuário pode encaixar o cartão na impressora e transferir
as fotos diretamente para o papel, sem precisar do micro.
Além dessas funções, algumas impressoras também contam com uma tela de
cristal líquido (LCD), por onde é possível visualizar as imagens antes de
imprimi-las. Esse recurso, porém, ainda não é comum em todos os
equipamentos.
Segundo Eduardo Yamashita, gerente de desenvolvimento de mercado digital da HP
Brasil, esses recursos são importantes para descomplicar a vida do usuário.
"A fotografia pode ser usada sem o PC, na hora que o usuário quiser. É
como ter um laboratório em casa", diz.
Outra vantagem desses novos equipamentos é que a sua tecnologia permite que
as fotos impressas tenham a mesma durabilidade de uma foto convencional. Até
um ano atrás, a grande reclamação dos fotógrafos virtuais era que a foto
impressa perdia a nitidez em pouco tempo, enquanto a convencional, revelada em
laboratório, durava a vida toda.
De lá para cá, muita coisa mudou: da tecnologia de impressão ao processo de
fabricação do papel fotográfico para impressoras, passando pela resolução
cada vez melhor das câmeras digitais. Hoje, uma foto impressa pode durar até
três vezes mais que os 25 anos de uma foto convencional.
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