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Como conviver com a poluição do e-mail
O e-mail não é mais aquele, assolado por vírus, spam e filtros.
Momentos preciosos perdidos na limpeza do lixo que chega, sem a certeza de
que as mensagens enviadas serão lidas. Algumas medidas ajudam.
Carlos Nepomuceno
Esqueçam tudo que aprendemos sobre correio eletrônico. Lentamente, sem
percebermos, ele está virando um fax. Já é quase necessário confirmar
o recebimento da mensagem pelo telefone.
Quem depende da rede para ganhar dinheiro tem agora uma grande e nova dor
de cabeça.
Você já criou filtros, se cadastrou nos provedores anti-spam, consegue
colocar spammers na lixeira... E aí surge um grande problema: como
separar de todo aquele lixo as missivas de novos negócios válidos, as
propostas de emprego e os amigos distantes?
Os softwares anti-spam ainda são muito imaturos e o trabalho para separar
a água do óleo é gigantesco, pouco efetivo e tem tirado minutos e
oportunidades preciosas de muita gente.
Não há jeito: temos de conviver agora na web das propagandas digitais e
dos filtros anti-spam, e precisamos adotar uma nova conduta ecológica
para ajudar e ser ajudado.
Eis algumas regras básicas do "Green-antispam-peace":
1 - quando enviar um e-mail pela primeira vez para alguém, cadastre
previamente o destinatário na sua relação de contatos válidos. Quando
ele responder, já não irá para o bolo dos possíveis spammers;
2 - coloque o nome e o sobrenome no texto. Muitos filtros tratam de
maneira diferente quando aparecem essas referências na carta. Em alguns
casos, eu tenho colocado até o nome no assunto e detalhado o máximo que
posso, por exemplo: "João - contato via Carlos Menezes -
Nepomuceno";
3 - ao enviar, ative no programa a ferramenta "Return Receipt/Confirmar Recebimento". E peça para que a pessoa dê
retorno;
4 - coloque na assinatura o telefone e o celular, pois no caso de
problemas de ambos os lados, abre-se uma possibilidade de comunicação.
Auxilia também colocar o número de contato do mensageiro instantâneo (ICQ, Messenger e outros).
[Webinsider]
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