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Gravadoras processam menina de
12 anos por trocar músicas na web
da Folha Online
Uma menina de apenas 12 anos de idade que vive em Manhattan (EUA) é uma das 261
pessoas processadas pelas gravadoras norte-americanas ontem pela troca de músicas
na internet.
A mãe de B.L., Sylvia Torres, disse que pretende recorrer. "Ela é apenas
uma criança", disse à rede de notícias norte-americana CBS.
A Riaa (Recording Industry Association of America), que representa grandes
gravadoras, como Universal Music Group, BMG, EMI, Sony Music e Warner Music,
acusa esses 261 internautas de baixar e compartilhar músicas ilegalmente na web, principalmente pelo programa de troca de arquivos
Kazaa.
Só em Nova York, cerca de 60 pessoas foram processadas. Segundo as gravadoras,
elas baixaram mais de mil músicas pelo programa. Cada um pode ter de pagar
multas de até US$ 150 mil para cada música "roubada".
A Riaa não comentou o caso. "Ninguém gosta de pegar pesado e apelar para
um litígio", disse Cary Sherman, presidente da associação, ao jornal
"The New York Post". "Mas quando seu produto é roubado, chega
uma hora que você tem que tomar uma atitude."
A associação diz que muitas outras ações serão abertas em breve, e sugere
que aqueles que quiserem evitar processos podem assinar um "programa de
anistia" criado na semana passada pela Riaa.
Recentemente, a indústria fonográfica processou quatro estudantes universitários
pela troca ilegal de arquivos protegidos por direito autoral. Os acusados
fizeram acordos de entre US$ 12.500 e US$ 17 mil cada um para encerrar o caso.
As leis de direitos autorais dos EUA prevêem multa entre US$ 750 e US$ 150 mil
por arquivo disponibilizado ilegalmente em um computador pessoal.
Com agências internacionais
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