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IBM é a empresa que mais
respeita privacidade dos funcionários
da Folha Online 
 
A IBM é a empresa de capital aberto que mais respeita a privacidade de seus
funcionários, de acordo com um estudo conduzido pela revista "Wired".
Na outra extremidade, a pesquisa aponta o laboratório Eli Lilly. 
 
Intitulado "Ranking Privacy at Work" (algo como "medindo a
privacidade no trabalho"), o levantamento constatou que a privacidade no
trabalho nunca foi tão invadida como atualmente, com ferramentas de
monitoramento de e-mail e internet, rastreamento daquilo que é digitado no PC e
até testes genéticos. 
 
Mark Robinson, editor da "Wired", explica que o ranking foi preparado
de acordo dados sobre empresas de capital aberto obtidos junto a organizações
de defesa da privacidade, como Privacy Foundation, American Civil Liberties
Union e Work Rights Institute. Os pesquisadores analisaram eventuais processos
movidos contra as empresas que participaram do estudo, e depois entraram em
contato com cada uma delas para esclarecer eventuais questões. 
 
A IBM foi reconhecida por seus esforços para garantir a privacidade de dados
como números de Seguro Social e informações de saúde de seus empregados. 
 
Já o laboratório Eli Lilly, segundo a revista, "surtou depois dos
atentados de 11 de setembro" e começou a rastrear as ações de seus
funcionários, inclusive demitindo alguns deles por considerar seus
comportamentos inadequados. Um porta-voz da empresa disse que quando se trata de
empregados que fazem horário integral, as investigações são ainda mais
severas. 
 
As outras quatro empresas mais "respeitosas" foram a Hewlett-Packard,
Ford, Baxter Healthcare e Sears. Além do Eli Lilly, Wal-Mart, New York Times,
Burlington Northern Santa Fé e a rede de hotéis Hilton aparecem como os mais
invasivos. 
 
A HP e a Baxter Healthcare foram consideradas protetoras dos registros internos
dos empregados de forma segura. Já a Ford e a Sears foram elogiadas por terem
se comprometido de forma voluntária com leis de proteção de dados da Europa e
da Califórnia. 
 
A maior rede varejista do mundo, Wal-Mart, e o Hilton foram criticados por
vigiar secretamente os empregados, enquanto o New York Times recebeu pontos
negativos por pedir a médicos que revelassem registros de saúde de seus
empregados. 
 
A Burlington Northern Santa Fe também está na lista de empresas "Big
Brother" por sua tentativa em 2001 de usar testes genéticos contra pedidos
de indenizações de trabalhadores.
 
 
 
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