Sites relembram perseguição e demonstram a técnica de Mitnick
da Folha de S.Paulo
O site oficial do hacker Kevin Mitnick (www.kevinmitnick.com)
é pouco atualizado -até o fechamento desta edição, a última notícia
listada era de 2002-, mas traz algumas informações que justificam uma visita.
Digitando a palavra "takedown" no campo de busca, por exemplo, o
internauta pode ler análises críticas do roteiro do filme que conta o duelo
entre Mitnick e o cientista Tsutomu Shimomura.
A página também traz documentos em que o hacker expressa sua opinião sobre a
Justiça dos EUA e um link para um leilão on-line em que Mitnick está vendendo
livros autografados e objetos historicamente relevantes, como dois laptops que
ele usou para invadir redes de empresas de informática. Até o fechamento desta
edição, havia também um relógio cronometrando as horas que faltavam para o
fim da condicional do hacker.
Dedicado a Shimomura, o site www.takedown.com
é rico em informações: além de uma linha do tempo que mostra em detalhes a
perseguição a Mitnick, traz fotos tiradas durante a caçada e reproduções de
bate-papos on-line de que o hacker participou anonimamente antes de ser preso.
O ponto alto da página são as reproduções de seis recados que Mitnick deixou
na secretária eletrônica de Shimomura.
Outro endereço interessante é o www.2600.com,
que é mantido por uma revista dedicada a hackers. Para acessar seu arquivo, que
traz 165 reportagens sobre Mitnick, basta digitar o sobrenome do hacker no campo
de busca.
O culto a Mitnick também origina manifestações curiosas, como uma música
defendendo sua libertação. Composta por um grupo de ativistas on-line (www.etoy.com),
ela se chama "Digital Hijack" e pode ser ouvida em www.2600.com
(baixe o último arquivo da página e ouça os primeiros minutos da gravação).
Para conhecer a técnica do hacker, vale a pena ler a transcrição de seu
depoimento concedido ao Senado dos EUA em 2000 (www.senate.gov/govaffairs):
depois de enumerar brechas de segurança encontradas em empresas, ele conta como
invadiu a rede da empresa telefônica AT&T.
Quando foi libertado, Mitnick ficou proibido de trabalhar, mas, aos poucos, a
Justiça dos EUA permitiu que ele começasse a escrever sobre informática. Para
ler uma reportagem assinada por Mitnick e redigida durante uma das maiores
feiras de segurança do mundo (RSA Conference), acesse http://online.securityfocus.com.
Não deixe de acessar a página do Departamento de Justiça dos EUA (www.usdoj.gov),
que traz informações sobre Mitnick e dezenas de outros casos envolvendo
hackers e descreve a legislação norte-americana de crimes de informática.
Se essas páginas não saciarem seu interesse, visite www.albany.net/dsissman/mitnick,
que traz centenas de links para sites e reportagens dedicadas a Mitnick e lista
meios para tentar fazer contato com ele. Nem todos os atalhos funcionam, mas é
possível encontrar páginas interessantes.
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