O leite em xeque
A relação do ser humano com o leite não é recente. E, quando vista por esse
enfoque - longevidade - parece que não será breve. O leite, na sua composição
original ou modificada, tem todas as condições nutricionais de continuar
representando, no futuro, tudo o que representou no passado.
Primeiro, uma boa fonte de proteínas. Segundo, fornecedor de vitaminas,
particularmente A e D. Terceiro, a melhor maneira de obter o cálcio que
precisamos. E nisso, mais uma vez, o leite surpreende pela sua modernidade e por
sua adaptação às necessidades humanas.
Hoje, existem no mercado diversas opções de leite que permitem uma alimentação
melhor e mais correta. O leite integral para crianças, o semi desnatado para
adolescentes, o desnatado para adultos e idosos, com teor reduzido de lactose
para os intolerantes a essa substância, o suplementado com ferro para as crianças
e gestantes e o enriquecido com vitaminas, cálcio ou ômega 3, para quem
precisa de reforços desses nutrientes.
Uma revolução na conservação do leite, e a primeira que o mantinha em seu
estado original, aconteceu em meados do século 19 com Louis Pauster, cientista
francês que desenvolveu a pasteurização. Esse método é um tipo de
processamento no qual o leite é submetido a elevadas temperaturas, atingindo de
72ºC a 76ºC, durante de 15 a 20 segundos. Em seguida, ele é imediatamente
resfriado. O resultado é um leite sem bactérias que causam doenças. Para
manter sua qualidade, no entanto, é preciso transportá-lo e armazená-lo em
baixa temperatura.
Terra
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