EUA
querem achar terroristas pelo cheiro
Uma máquina
capaz de reproduzir o poder do olfato dos cães para localizar
terroristas é o novo projeto do Darpa, agência que cuida de pesquisas
avançadas para o Pentágono.
Segundo o The New York Times, o Darpa (sigla para Defense Advanced
Research Projects Agency) procura agora parceiros que encarem o desafio
de criar este "cão policial robô" para ajudar nas investigações
sobre atividades terroristas nos Estados Unidos. A agência pede
"propostas inovadoras" para descobrir se os odores
determinados geneticamente podem ser usados para a detecção e
identificação de pessoas específicas - e, se a resposta for
afirmativa, criar a tecnologia capaz de fazer isto.
Para Gary Beauchamp, diretor do Centro Monell de Estudos Químicos, da
Filadélfia, a idéia do Darpa faz sentido nesta época onde a biometria
procura a solução em outras áreas (leitura da íris ou das impressões
digitais, principalmente) por duas razões: porque o odor pode ser
identificado até em um pequeno punhado de moléculas; e porque, ao
contrário de sinais ou de sons, o cheiro de um fugitivo pode durar por
horas, ou mesmo por dias.
No entanto, diz o NYT, a criação desta máquina pode ainda estar
longe: os cientistas ainda não conseguiram descobrir exatamente como
funciona o olfato dos cães - por isso, há grandes chances de o Darpa
se basear mais nas pesquisas realizadas com ratos, mais avançadas
atualmente. Um rato é capaz de definir pelo olfato (cheiro do corpo e
da urina) o que o outro roedor a seu lado é seu, evitando, assim, as
reproduções consangüíneas.
Info Exame
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