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Microsoft desafia popularidade
do Google na web
ALEXANDRE MANDL
da Folha de S.Paulo
Os serviços de buscas da Microsoft, do Google e do Yahoo! devem ganhar diversas
modificações nos próximos meses.
A Microsoft admite que errou no desenvolvimento do seu buscador MSN e promete
refazê-lo em breve. Google e Yahoo! experimentam ferramentas que podem chegar
ainda neste semestre.
Durante o Fórum Econômico Mundial --realizado em janeiro--, Bill Gates, o dono
da Microsoft, afirmou que não poupará esforços para derrubar a hegemonia do
Google. O seu plano já pode ser conferido: um novo sistema de pesquisas, o
MSNBot.
O MSNBot (beta.search.msn.com)
traz de diferente apenas a posição das propagandas. Outra novidade é o MSN
Toolbar (toolbar.msn.com),
barra que faz buscas e bloqueia janelas pop-up.
Segundo recente reportagem do jornal "The New York Times", a pretensão
da Microsoft já pôde ser verificada por funcionários do Google. O jornal
norte-americano afirma que caçadores de talentos da Microsoft entraram em
contato com engenheiros do buscador rival e lhes fizeram ofertas de emprego,
depois de afirmarem que o Google deve quebrar pouco tempo depois que o MSNBot
estiver totalmente pronto na rede.
"O desafio do Google é saber como manter a sua alta taxa de inovação",
disse um antigo executivo da Netscape anonimamente ao jornal norte-americano.
Enquanto a Microsoft refaz a sua estratégia de buscadores, Google e Yahoo!
preparam novas ferramentas para incrementar seus sites.
Segundo Guto Araújo, responsável pelo mecanismo de buscas do Yahoo! na América
Latina, a empresa deve lançar em breve um mecanismo de pesquisas de arquivos
multimídia. "Ainda estamos pensando em uma forma de integrar mais o e-mail
com a busca. Boa parte das palavras pesquisadas parte de um simples
e-mail", acrescenta o executivo.
O Google também deve ter novidades. A companhia está prestes a lançar um
teste de serviços de buscas personalizado, que deve ser o primeiro fruto da
compra da empresa Kaltix. Ainda neste ano, o buscador também deve vender ações
nas Bolsas dos EUA.
Renata Mesquita, do Plantão
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