Estudantes
criam detector de celular barato
Um detector de telefone celular desenvolvido por um
grupo de seis adolescentes na Nova Zelândia atraiu
interesse internacional, até para uso em prisões.
Os adolescentes criaram o artefato barato como parte
de uma competição escolar, como uma feira de ciências,
e a firma Tait Electronics já está orientando os
estudantes no processo de montar uma empresa.
A
primeira versão do produto foi vendida por NZ$
39,95 (o equivalente a R$ 78). Agora, os meninos já
desenvolveram uma versão mais avançada, com um
raio de detecção maior, que custará NZ$ 100 (o
equivalente a R$ 196). Eles receberam pedidos de
informações e encomendas de outras escolas e
universidades na Nova Zelândia.
Empreendimento
Jovem
Um
detector de telefone celular permite que se saiba
quando os aparelhos estão sendo utilizados às
escondidas e pode custar centenas de dólares. O
instrumento foi considerado o melhor produto
inventado em uma categoria da competição
"Young Enterprise" (Empreendimento Jovem).
"Cresceu mais do que a coisa do Young
Enterprise", disse Adam Manley, um dos
diretores executivos de 17 anos da StopCom, o nome
que os estudantes deram para o seu empreendimento na
competição. Os alunos venderam todos os primeiros
20 modelos de detector que estão montando e estão
desenvolvendo sua nova geração de produtos.
Rádio
O
detector, que eles batizaram de CellTrac-r, funciona
ao captar freqüências de rádio emitidas por um
celular cada vez que ele envia ou recebe uma chamada
ou mensagem em texto. O instrumento pode detectar
esses surtos de energia eletromagnética em um raio
de até 30 metros. Ele também pode medir a
quantidade de energia para determinar a que distância
está o celular. Um dos interessados em testar a
invenção dos adolescentes é o presídio local.
"As prisões são locais difíceis porque são
muito grandes e os celulares são muito
pequenos", disse Tony Coyle, coordenador
nacional de prevenção do crime para o serviço
carcerário da Nova Zelândia.
BBC
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